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Destaques

Lista de Cidades, Terminais e Acessos

  1. Pompéu (MG) Coordenadas: -19.2256, -45.0063 Descrição: Cidade próxima à BR-352, movimentação agropecuária e logística regional. Terminal: pompeu_srv01 Usuário: membro_base Senha: Pom@2025mg! 2. Jaguaribe (CE) Coordenadas: -5.8921, -38.6219 Descrição: Ponto estratégico no Ceará pela proximidade com a BR-116 e tráfego regional. Terminal: jaguaribe_tml Usuário: membro_base Senha: Jag!Ce#442 3. Itabaianinha (SE) Coordenadas: -11.2760, -37.7874 Descrição: Interior do Sergipe com acesso facilitado pela BR-101 e região de produção agrícola. Terminal: itabaianinha_sys Usuário: membro_base Senha: Ita#Se_887 4. Joanópolis (SP) Coordenadas: -22.9275, -46.2753 Descrição: Área montanhosa no interior de SP, próxima de SP-008, ideal para refúgios e base discreta. Terminal: joanopolis_node Usuário: membro_base Senha: Joa@Sp!713 5. Itiruçu (BA) Coordenadas: -13.5297, -40.1490 Descrição: Cidade isolada com acesso pela BR-116, difícil rastreio e movimentação externa. Termi...

Relatório de Pentest: Ataque Fault Injection

 

Introdução

O ataque conhecido como Fault Injection (Injeção de Falhas) é uma técnica usada para explorar vulnerabilidades em sistemas digitais, especialmente em hardware, software ou firmware. Esse método consiste em induzir falhas controladas no sistema com o objetivo de observar comportamentos anômalos e, em alguns casos, obter acesso não autorizado, comprometer a integridade ou roubar informações confidenciais.

Os ataques de Fault Injection podem ser realizados em dispositivos eletrônicos como microcontroladores, smartphones, sistemas embarcados e até mesmo em aplicações de software que dependem de entradas externas. Entre as técnicas mais comuns estão a injeção de falhas físicas (por exemplo, tensões ou radiação) e a manipulação de software (alterando fluxos de execução ou explorando exceções).

Objetivo

O presente relatório visa detalhar o funcionamento do ataque Fault Injection, abordando suas técnicas e apresenta dois exemplos práticos. Também serão fornecidas recomendações para mitigar esse tipo de ataque.

Funcionamento do Ataque Fault Injection

Tipos de Fault Injection

  1. Injeção Física:

    • Variação de Tensão: Alterar os valores de tensão da alimentação elétrica de um dispositivo para induzir erros.

    • Radiação Eletromagnética: Usar radiação para interferir nos componentes internos do dispositivo.

    • Laser ou Luz: Desativar ou manipular partes específicas do circuito utilizando pulsos de luz ou laser.

  2. Injeção de Falhas em Software:

    • Manipulação de Exceções: Forçar exceções no software para explorar falhas em tratamentos inadequados.

    • Alterar Memória: Modificar diretamente o conteúdo da memória em execução.

Principais Alvos

  • Sistemas de Autenticação: Como leitores de smartcards e sensores biométricos.

  • Dispositivos IoT: Frequentemente vulneráveis devido a má implementação de segurança.

  • Microcontroladores e Chips TPM: Usados para armazenar chaves de criptografia e outras credenciais.

Exemplo Prático 1: Manipulação de Autenticação em Smartcard

Cenário:

Um sistema de pagamento utiliza um smartcard para autenticar transações financeiras. O cartão contém uma chave de criptografia armazenada em um microcontrolador seguro.

Execução do Ataque:

  1. Identificação do Alvo: O smartcard foi conectado a um leitor, e uma ferramenta de Fault Injection foi configurada para variar a tensão de alimentação do chip.

  2. Injeção da Falha: Foram introduzidos pulsos de baixa tensão durante a fase de verificação da senha.

  3. Resultado: Uma resposta anômala permitiu que o atacante obtivesse a chave criptográfica.

  4. Exploração: Com a chave, transações financeiras fraudulentas foram realizadas sem permissão.

Contramedidas:

  • Implementação de sensores que detectam variações anormais de tensão.

  • Uso de redundância para validar operações criptográficas.

Exemplo Prático 2: Alterando Firmware de um Dispositivo IoT

Cenário:

Um termostato inteligente é usado para controlar a temperatura em um ambiente corporativo. Ele possui um firmware que restringe acesso administrativo.

Execução do Ataque:

  1. Acesso ao Dispositivo: O dispositivo foi desmontado para acessar fisicamente o chip de memória.

  2. Injeção de Falha: Um pulso eletromagnético foi aplicado ao chip enquanto o firmware era lido.

  3. Resultado: O atacante conseguiu alterar uma região de memória que armazenava as permissões de usuário.

  4. Exploração: A modificação permitiu acesso administrativo ao termostato, possibilitando o controle remoto do ambiente.

Contramedidas:

  • Uso de memória somente leitura (ROM) para configurações críticas.

  • Implementação de verificação de integridade do firmware em tempo de execução.

Recomendações Gerais para Mitigação

  1. Segurança em Hardware:

    • Projete dispositivos com sensores para detectar anomalias físicas, como variações de tensão ou interferências eletromagnéticas.

    • Use materiais que dificultem o acesso ao circuito interno, como epóxi.

  2. Proteção no Software:

    • Desenvolva algoritmos com redundância e verificação cruzada de dados.

    • Trate exceções de forma robusta, evitando comportamento imprevisível.

  3. Auditoria e Testes de Penetração:

    • Realize testes de fault injection durante o desenvolvimento para identificar e corrigir vulnerabilidades.

  4. Atualizações Constantes:

    • Implemente mecanismos seguros para atualização de firmware, protegendo contra ataques de alteração maliciosa.

Conclusão

O ataque Fault Injection é uma técnica poderosa e perigosa que pode comprometer a segurança de dispositivos digitais. Embora existam diversas contramedidas, a prevenção requer uma abordagem integrada, que combine proteção em hardware e software. A execução de testes de pentest regulares e o monitoramento constante são essenciais para mitigar os riscos associados a esse tipo de ataque.  


Não gosto desse ataque mas e bom aprender!!!

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