Relatório Técnico: Acesso, Uso de Malware de Espionagem e Ferramentas de Invasão Militar
1. Introdução
Este relatório detalha o funcionamento, métodos de acesso, configuração e emprego de ferramentas avançadas de espionagem e invasão militar. O objetivo é entender suas técnicas para fins de defesa cibernética, análise forense e desenvolvimento de contramedidas.
2. Malware de Espionagem
A. Pegasus (NSO Group)
Objetivo: Espionagem avançada em dispositivos móveis (iOS/Android).
Métodos de Acesso:
Zero-Click Exploits (iMessage, WhatsApp):
Não requer interação da vítima.
Explora vulnerabilidades em aplicativos de mensagens (ex: CVE-2021-30860).
Envia payload oculto via mensagem maliciosa.
Phishing Direcionado:
Links maliciosos em SMS ou e-mails.
Redireciona para páginas de exploração de vulnerabilidades do navegador.
Configuração e Uso:
Infraestrutura C2 (Command & Control):
Domains como update.trusted-apple[.]com (fictício).
Servidores proxy para evitar detecção.
Persistência:
Reinfecta via jailbreak (iOS) ou root (Android).
Ofuscação de código para evitar análise estática.
Como Testar em Ambiente Controlado:
Usar sandbox móvel (ex: Corellium para iOS, Android Emulator com análise de tráfego).
Monitorar chamadas de API suspeitas com Frida ou Xposed Framework.
B. DarkComet
Objetivo: RAT (Remote Access Trojan) para controle remoto de sistemas Windows.
Métodos de Acesso:
Phishing com Executáveis:
Arquivos .exe disfarçados (ex: invoice.pdf.exe).
Macros maliciosas em documentos Office.
Exploração de Vulnerabilidades:
RDP fracos, SMB (ex: EternalBlue).
Configuração e Uso:
Builder do DarkComet:
Configura IP do C2 (server.exe --setup 192.168.1.100).
Define métodos de persistência (registro, serviços).
Funcionalidades:
Keylogging, screenshots, webcam hijacking.
Exfiltração via FTP/HTTP.
Como Testar em Lab:
Máquina virtual Windows 7/10 sem atualizações.
Usar Wireshark para detectar tráfego C2.
C. Duqu 2.0
Objetivo: Espionagem em infraestruturas críticas.
Métodos de Acesso:
Spear Phishing com Word/PDF Exploits.
Ataques à cadeia de suprimentos (comprometimento de updates legítimos).
Configuração:
Modular: Plugins carregados dinamicamente.
C2 Oculto: Comunicação disfarçada de tráfego HTTPS legítimo.
Detecção:
Análise de memory dumps com Volatility.
Buscar arquivos .tmp criptografados.
3. Ferramentas de Invasão Militar
A. Stuxnet
Objetivo: Sabotagem de sistemas SCADA (usinas nucleares).
Métodos de Acesso:
USB Infectado (LNK Exploit – CVE-2010-2568).
Propagação via rede interna (Windows Print Spooler).
Configuração:
Alvo específico: PLCs Siemens S7-300.
Payload: Modifica velocidades de centrifugadoras.
Simulação em Lab:
Usar ICS simulador (ex: Siemens PLCSIM).
Monitorar tráfego Modbus.
B. Triton/Trisis
Objetivo: Desativar sistemas de segurança industrial.
Métodos:
Injeção de código malicioso em controladores Triconex.
Configuração:
Rootkit em nível de firmware.
Desativa SIS (Safety Instrumented Systems).
Detecção:
Análise de logs do Triconex.
Checksums de firmware.
C. PlugX
Objetivo: Backdoor modular para espionagem.
Métodos:
DLL Side-Loading em softwares legítimos.
Configuração:
C2 dinâmico (DNS Fast Flux).
Criptografia AES para exfiltração.
Análise:
Detectar processos svchost.exe incomuns.
4. Conclusão e Recomendações
Pentesters: Usar máquinas isoladas para análise.
Blue Teams: Monitorar IOCs, aplicar segmentação de rede.
Contramedidas:
Patch management rigoroso.
Network segmentation para ICS.
Anexos:
Lista de IOCs (Indicadores de Comprometimento).
Scripts de detecção (YARA, Sigma Rules).
Assinatura:[zxyurikauan][Medusa]
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